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Nada nesse mundo se compara ao AMOR de DEUS por nós, mesmo antes que viessemos ao mundo Ele já nos conhecia, e em seu imenso AMOR derramou seu sangue INOCENTE, por VOCÊ e por MIM.

domingo, 10 de janeiro de 2010

ESTUDOS BIBLICOS







Signos. Porquê?
Publicado em 10/29/2009
Helder Flávio Gomes de Morais JesusSite
Nos dias que correm milhões de pessoas parecem ter deixado de agir como seres racionais. Dois caminhos possíveis ilustram esse rebaixamento do ser humano. Primeiro, não sabem de onde vieram e porque razão estão neste mundo como pessoas. Segundo, sabem mas a sua consciência está cauterizada e tal modo formatada à banalização dos princípios, valores, modelos e referenciais que aceitam até a mais disparatada teoria. Senão, vejamos: O ser humano é um ser superior e foi criado para servir a um propósito do Criador. É um ser superior porque é o único ser que tem raciocínio, constrói pensamentos e fala. Foi dotado destas características que são as do Criador. Quer queiramos quer não é inútil argumentar sobre este tema sem o recurso da Bíblia Sagrada. Assim, no livro de Génesis capítulo 1 verso 26 e 27 lemos: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Creio que não haverá dúvidas sobre este texto e concluímos que o ser humano é um ser superior em relação aos outros e, como consequência disso, deve ser o dominador. Fica claro que a restante criação está a um nível inferior e é pelo ser humano dominada. Na hierarquia por Deus estabelecida o ser humano está no topo. A restante criação fica abaixo. O propósito de Deus quando criou o homem não foi apenas para que dominasse a restante criação ou que apenas nascesse, vivesse dezenas de anos e morresse, simplesmente sem mais nada. Não. Deus criou o ser humano em razão da facção de anjos decaídos e seguidores do maligno. Para compensar essa perda Deus criou o ser humano. Portando, o ser humano foi criado para prestar culto, louvar e adorar a Deus e futuramente integrar o reino espiritual.Posto o assunto desta maneira pergunta-se: que têm a ver os signos com tudo isto? Os signos pertencem a inspiração maligna que Deus abomina. A Palavra de Deus repugna e condena toda a sorte de feitiçaria, astrologia, futurologia e todas as teorias oriundas do ocultismo. Nestas condições é então necessário que se proceda à divisão das águas separando primeiro o que diz Deus na Bíblia e, segundo, o que provém do ocultismo:Primeiro, em Levítico 20:27 lemos "Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles" .Em Êxodo 22:18 "A feiticeira não deixarás viver" e em Actos 8:11 " e atendiam-no (Simão o mago), porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas. Finalmente em Actos 16:16-18: "E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu".Segundo, naquela época os gregos davam o nome de Pitonisas a todas as mulheres que tinham a profissão de adivinhas. Creio que os textos nos esclarecem da procedência do tipo de práticas que se inserem nos horóscopos, ou seja oriundos do ocultismo. Estes consistem na observação dos astros, no momento do nascimento de uma criança, pela qual os astrólogos pretendem prognosticar os acontecimentos da sua vida. Recorrem aos signos em que cada uma das figuras representam as doze divisões do Zodíaco (zona da esfera celeste dividida ao meio pela elíptica e que contém as doze constelações, representadas por animais, que o Sol parece percorrer durante um ano) ou seja cada constelação corresponde a cada uma dessas divisões e são utilizados para com eles vaticinar, adivinhar e prever.Com esta base poderemos compreender melhor a seguinte explicação: o ser humano escolhe os seus modelos e referenciais e com eles constrói o seu modo de vida e segue os padrões em que se revê nesses referenciais. Todos nós temos modelos e referenciais. Uns seguem-nos mais cuidadosamente que outros. Mas de uma maneira ou de outra todas as pessoas os seguem. Por exemplo, os cristãos têm Jesus Cristo como seu referencial e modo de vida, os marxistas têm Carl Marx, os nazis têm Hitler e por aí adiante. São sempre personalidades fora do comum que os seus seguidores consideram superior e dos quais recebem directrizes ou exemplos de conduta. Ainda não li qualquer relato sobre alguém que tenha como referencial ou modelo de vida o mendigo da esquina.Para iludir e enganar as pessoas o ocultismo reveste-se das mais diversas e subtis estratégias que, quando postas em marcha até têm alguma semelhança com o senso comum ou com a lógica. Estabeleceu o horóscopo cuja simbologia dos signos servem de referencial paras as pessoas que nasceram nos meses que eles representam. Eis aqui a armadilha que a muitos escapa: O ser humano deixa de ter como referência alguém superior a eles e passa a ter como referência, animais e/ou coisas. Isto é, o ser humano passa a ser governado e conduzido por referências de animais ou coisas. Quer isto dizer que se coloca a um nível abaixo dos animais ou de coisas. O seu estatuto de ser humano passa a ser menos reputado do que qualquer besta animal irracional. É colocado abaixo do caranguejo, do touro, do carneiro, do leão, do peixe, etc, para citar alguns exemplos. E se a filosofia não nos engana, tudo isto quer dizer que o ser humano que pratica e segue tais referências está abaixo de todos os irracionais e de coisas. É vergonhoso, aberrante e degradante tal situação. Todos nós constatamos diariamente os seguintes factos que ajudam a nossa compreensão sobre a dimensão e profundidade desta situação: nas revistas para o público feminino está sempre em grande destaque o horóscopo e é invariavelmente a primeira página a ser lida. A pessoa quer saber o que lhe vai acontecer nesse dia ou nessa semana. Lê o que vai de encontro às suas expectativas e fica satisfeita. Deixa-se guiar e conduz a sua vida diária em função do que o está escrito no tal signo da semana. Assume-se como carneiro, caranguejo ou outro animal irracional qualquer. Não é isto estranho e pouco inteligente? Dizer que é um animal ou coisa não sugere subestimar a sua inteligência. No horóscopo chinês há lá porco, cão, serpente, macaco, rato e muitos outros animais. Será possível que um ser inteligente se reveja nesses animais irracionais? Parece-me estultícia. Isto reduz a inteligência do ser humano a zero. Os horóscopos impregnam alguma extra dose de expectativa, para que a curiosidade do ser humano venha a ser um trunfo para o sucesso da estratégia. Com títulos elaborados e muito sugestivos que conduzem o pensamento humano a satisfazer a sua curiosidade, coloca verbos e frases feitas que a pessoa deseja ler e que necessariamente vão de encontro ao que ela sempre quis. É o laço maligno bem montado para amarrar a sua presa. Outro exemplo, é o que se passa em programas de televisão onde as pessoas além de serem chamadas pelos seus nomes próprios e de seres inteligentes, também são chamadas pelos seus signos. O apresentador geralmente chama os concorrentes pelos nomes dos animais irracionais que representam os signos. Fulano tal, carneiro; sicrano caranguejo. Que espectáculo humilhante! A razão pela qual tudo isto acontece tem a ver com a estratégia satânica de arrebanhar as pessoas que se conotam com esses animais através dos signos, para o seu reino. O maligno que ser adorado e retirar a hipótese do ser humano se reconciliar com Deus. É uma maneira hábil de manter amarrados o maior número de pessoas para que não tenham conhecimento da verdade. A verdade é bem diferente e é: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Evangelho de S. João 8:32). Se desejar saber do seu futuro tem ao seu dispor a Bíblia Sagrada na qual Deus fala à Sua criação. Porque, pois, procurar no local errado?Existe um abismo entre o que Deus determina e o que o maligno impinge ao ser humano. Cabe a cada um perceber em que terrenos se move. Se segue os ensinamentos de Jesus Cristo ou se, pelo contrário os de satanás, cujo intuito é arrastar as pessoas a desobedecer a Deus e arrastá-las consigo para a perdição eterna.Cada qual deverá reflectir sobre o assunto e fazer a sua opção.Helder Flávio Gomes de Morais (servo do Deus Altíssimo)helerfmorais@gmail.com


Música: Louvor e Adoração
Publicado em 8/31/2005
Oséas Felício de Lima JesusSite
1 INTRODUÇÃOAtualmente, Deus está despertando a Igreja para o potencial ministerial que as artes têm. Notamos isso através de livros, revistas e periódicos dedicados às artes sob uma perspectiva cristã, criação de departamentos de música, definição de papéis diversos do músico dentro do ministério (tecladista, guitarrista, baterista, trompetista, saxofonista, trombonista, vocalista, etc), diferentemente do papel do músico de 20 anos atrás que resumia-se a alguém envolvido com o coro da igreja: ou como cantor, ou como regente. Além disso, temos hoje um participação ativa da música no ministério de evangelismo e nos movimentos de adoração, além de termos bastantes músicos profissionais que utilizam seus talentos a serviço da obra de Deus. Esta realidade nos incentiva a um estudo mais aprofundado das artes na Igreja, sendo o objetivo do presente trabalho fazer algumas considerações sobre uma dessas artes: a Música.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAISA música é freqüentemente mencionada na Bíblia, pois cantar era parte integrante da cultura hebraica. O livro de Salmos é um hinário que nos exorta a cantar ao Senhor (Sl 149.1). Os israelitas não apenas cantavam em adoração a Deus, mas também cantavam enquanto trabalhavam (Nm 21.16-18). Davi cantou uma de suas composições quando da morte de Saul e Jônatas (2Sm 1.19-27), e, conforme está escrito no livro de Apocalipse, cantaremos, e muito, no céu! (Ap 19.1-8). Há também na Bíblia muita música instrumental. A palavra selah, que aparece em todo o livro de Salmos (71 vezes), refere-se a um interlúdio instrumental entre as estrofes da música vocal. A nação de Israel era convocada para diversos eventos através de toques de trombetas: reuniões, para levantar acampamento, festas, comemorações, para a adoração, em campanhas militares, entre outros (Lv 23.24, Js 6.20, Jz 3.27, Sl 150.3).A segunda volta de Cristo será anunciada por trombetas (Mt 24.31) e também a ressurreição dos mortos (1Co 15.52). A Bíblia também menciona vários instrumentos musicais como a flauta, a lira, a harpa e instrumentos de percussão (1Sm 10.5, 1Rs 1.40, 1Cr 25.1, Sl 45.8 - 150.3, Mt 9.23).

2.2 EM QUEM O MÚSICO CRISTÃO DEVE SE ESPELHAR?Em função de problemas causados por músicos rebeldes dentro das igrejas, aliado à tendência do povo em generalizar, hoje nós, os músicos, temos fama de complicados, egocêntricos, orgulhosos, indisciplinados e outras coisas mais. O ministério musical tem algumas peculiaridades, pois a música tem o poder de acalmar os ânimos, restaurar as emoções, alegrar os corações, tranqüilizar os ouvintes, enfim, são peculiaridades da música e que "favorecem" a rebeldia dos músicos dentro das igrejas, por exemplo:o O músico é tão habilidoso e talentoso que, ao tocar ou cantar, torna-se tão agradável aos ouvintes, que estes, naquele momento, esquecem-se da rebeldia de quem está tocando ou cantando (inclusive com manifestações eufóricas), levando aquele músico a achar que não deve mudar de vida pois "agrada" aos irmãos quando toca ou canta. Essa atitude de não mudar de vida contraria o que diz a Bíblia (2Co 5.17) acerca da "nova criatura".Quem tem um verdadeiro encontro com Cristo começa um processo de "santificação" caracterizado pela renovação do pensamento, separação e purificação de todas as coisas que não agradam a Deus (Rm 12.1-2). O músico deverá rever continuamente suas atitudes com respeito a tudo; conhecer mais de perto quais as razões que nos levam a tocar ou cantar; comparar a nossa vida Àquele que dever ser o nosso exemplo: JESUS CRISTO. Ao tomarmos Cristo como nosso exemplo, temos que copiar-Lhe as seguintes características:o Compaixão e misericórdia - Jesus era uma pessoa totalmente entregue às demais (Mt 9:36, Mt 14-14, Mc 1.41) e que deu Sua vida para o resgate de muitos (Mt 20.28). o O "SERVIR" e o "DAR" devem nos caracterizar como discípulos de Cristo. Nessas palavras resume-se o Fruto do Espírito o qual deveríamos ter: amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22).

3 "ARTISTAS" OU SALMISTAS?Infelizmente, no âmbito cristão e não apenas no ambiente mundano existem as más atitudes e os egos fora de controle. Uma das coisas que caracterizam tais atitudes são as listas de exigências que artistas "cristãos" pedem quando são convidados para "apresentar-se". Estas listas incluem desde especificação de som, tipo de hotel, até a marca de chicletes e balas para serem utilizados durante o evento. Já pensaram se Cristo fizesse tais exigências para fazer o que veio fazer: SERVIR e DAR? Portanto, se desejamos que o nosso ministério reflita a Cristo, devemos deixar de ser "artistas" e convertermos em "salmistas". Conforme o dicionário, o significado da palavra "salmista" é "compositor de salmos; o que canta", e os Salmos eram o cântico sagrado dos hebreus em louvores a Deus. Ao contrário do "artista", o "salmista" tem um significado mais profundo, dando a entender que é uma pessoa que, além de tocar ou cantar bem, é consagrado a Deus e separado para Ele; é alguém que está consciente da necessidade do Espírito Santo em sua vida e em sua música.

4 O MINISTÉRIO DA MÚSICA NA BÍBLIAÉ necessário que estudemos melhor sobre a música como um ministério do Corpo de Cristo, um meio de serviço ao Senhor e ao Seu povo. Devemos entender qual o lugar que a música ocupa na Palavra e na Igreja contemporânea. Tendo em vista a quantidade de versículos que mencionam a música, os cânticos, o louvor, a adoração, o regozijo ("cantar com gozo") e os instrumentos de música, entendemos que a música é algo muito importante para Deus. Em Sl 100.2, Deus ordena que nos acheguemos a Ele com louvor retumbante e com cânticos: "Servi ao Senhor com alegria...". A palavra hebraica que se emprega para "alegria" é ramanah, que significa "clamor retumbante". O maior livro da Bíblia, Salmos, é o livro dos cânticos. Logo, a música, o canto, o louvor e a adoração têm um lugar muito importante no coração de Deus.

4.1 PERSONAGENS MUSICAIS NA BÍBLIAO Novo Dicionário Bíblico e alguns comentaristas consideram que a música foi "inventada" por "Jubal filho de Lamec" baseando-se em Gênesis 4.21 onde está escrito que Jubal era o "pai de todos os que tocam harpa e flauta". Sabemos, porém, que a música foi inventada por Deus mas que Jubal foi o primeiro homem citado na Bíblia como músico. Um detalhe importante é que Jubal tinha um irmão chamado Jabal, o qual foi o "pai dos que habitam em tendas e criam gados" (Gn 4.20), ou seja, os pastores. Tal fato, leva-nos à reflexão de que pode existir uma relação muito próxima entre os que são músicos e os que são "pastores de ovelhas".Ao estudarmos a vida e a liderança de Moisés, vemos que, se ele não sabia tudo sobre música, tinha um bom conhecimento dela, pois, em um dia, compôs um cântico e o ensinou integralmente ao povo de Israel (Dt 31.19-22). Além do mais, Moisés foi criado no palácio de Faraó, e um dos costumes nas casas dos reis naquela época era ensinar a música aos filhos desde a mais tenra idade. Deus queria que Moisés tirasse o Seu povo do Egito para que, uma vez livres da escravidão e da opressão, tivessem a oportunidade de servi-Lo, ou seja, "adora-Lo, trabalhar para Ele e render-Lhe culto" (Ex 3.12). No momento em que Moisés e Arão foram falar com Faraó, disseram: "Assim diz o Senhor Deus de Israel: deixa ir o meu povo para que me celebre uma festa no deserto" (Ex 5.1). Neste sentido, Moisés foi também um "mestre de louvor", pois "dirigiu" o povo de Deus a um lugar específico para servi-Lo (celebrar-Lhe uma festa, oferecer-Lhe sacrifícios e adorá-Lo).Davi é talvez o músico mais conhecido da Bíblia. Enquanto pastoreava as ovelhas do seu pai, compôs belos salmos ao Senhor. De todos os homens mencionados na Bíblia, Davi foi o único de quem Deus disse que era um homem segundo o Seu coração. Davi instituiu várias coisas no ministério da música, organizando-o de forma bastante detalhada, dando origem ao que é chamado de "Estrutura Musical Davídica", cujos aspectos são comentados a seguir:. Constituição de um grande grupo de levitas para tocar os instrumentos feitos pelo próprio Davi. Eram 4.000 músicos instrumentistas (1Cr 23.5);. Músicos dedicados ao ministério de louvor em tempo integral (1Cr 9.33);. Seleção de pessoas para o ministério do louvor - As palavras "designassem", "colocou" e "separaram" utilizadas em diversas passagens do primeiro livro de Crônicas (15.16-17; 6.31; 16.4; 25.1), nos mostram que não era qualquer pessoa que ministrava o louvor, havendo uma preocupação de quem "escolhia" e de quem era "escolhido", pois que levavam tão a sério o papel da música a ponto de se dedicarem integralmente a esse ministério, com disciplina, esmero e responsabilidade;. Ênfase à maneira de se vestir (1Cr 15.27) - Nossa aparência é importante ao estarmos representando o Grande Rei dos reis no ministério do louvor. Essa maneira de se vestir não diz respeito a que tenhamos uma roupa de "linho fino", como a dos levitas, mas a que nos cuidemos para estarmos com uma roupa limpa, bem passada e, sobretudo, vestidos dignamente para uma ocasião tão especial em que estamos louvando Àquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores;. Davi encarregou o ministério do louvor a pessoas que sabiam o que estavam fazendo, ou seja, eram pessoas conhecedoras e preparadas para a música (1 Cr 15.22). O conhecer e o saber são muito importantes não só no ministério da música, como em qualquer outro. Porém, não devemos simplesmente sermos instruídos na parte técnica, mas também, sabermos que esse preparo e conhecimento musicais devem ser utilizados para a exaltação Daquele que é digno de toda a honra, de toda a glória e de todo o louvor (1Cr 25.7).. Música, canto e louvor 24 horas por dia - este é outro aspecto importante da estrutura musical Davídica (1Cr 9.33; 16.37; 16.40). Inclusive, em Salmos 134.1 é feita uma menção a essas jornadas. Aprendemos com isto que nossas atitudes, nosso estilo de vida e nossa entrega a Deus deve ser total e contínua em tudo o que fazemos.. Ordem, no sentido de organização e administração (DETALHES) - A preocupação com os detalhes iam desde a forma como deveriam se vestir até a acomodação física dos músicos no tabernáculo de reunião (1Cr 6. 39 e 44). Até o lugar onde deveriam parar havia sido especificado, havendo, portanto, ordem, organização e estrutura (1Cr 15.24). Asafe era o "primeiro" diante da arca, e ele "fazia ressoar os címbalos" (seção de percussão); em "segundo lugar" estavam Zacarias e um grupo de irmãos com ele os quais tocavam "alaúdes e harpas" (seção de cordas); e depois deles, estavam os sacerdotes Benaia e Jaaziel, os quais tocavam "trombetas" (seção de sopro). A música que tocavam, quem as tocava e quais as posições que deveriam tomar, TUDO tinha sido perfeitamente planejado e preparado.. Designação de certas pessoas responsáveis por certas áreas - Seria muito difícil para Davi ordenar e administrar tudo sozinho. Daí, a necessidade de se designar líderes aos quais os levitas deviam submissão no ministério do louvor. Vemos aqui que Davi sabia delegar autoridade, uma das características de uma administração descentralizada e participativa. Davi entendia a importância da cadeia de comando e não tinha complexo de superioridade, nem era autoritário ou ditador. Por outro lado, vemos que os levitas se submetiam à autoridade de seus líderes, pois não haveria autoridade sem submissão. Todos os músicos estavam debaixo de autoridade (1Cr 25.6). Quando somos submissos à autoridade, temos facilidade, tranqüilidade e confiança para delegar autoridade a outros e a exigir-lhes obediência. Porém, quem tem autoridade, não deve abusar dela e sim, administrar com sabedoria, a autoridade concedida por Deus para o bem-estar do Corpo de Cristo.. Colocação da Arca de Deus no meio da tenda em local acessível a todo o povo - Este foi um fato inédito que Davi fez, pois, Deus havia dito a Moisés que a Arca deveria ficar atrás do véu, no Lugar Santíssimo! E Deus não reprovou este ato, pois não deu ordens para colocar a arca de volta ao Seu lugar. Quase todos os comentaristas da Bíblia concordam que este foi um "privilégio" muito grande para o povo de Israel quando Deus, por um espaço de tempo, estava permitindo um acesso mais aberto a todo o Seu povo, caracterizando uma prévia do que haveria de vir: Cristo derramaria o Seu sangue, o véu do templo se rasgaria e, algum dia, todos os povos, línguas, tribos e nações teriam um acesso direto ao Pai através do sangue do Cordeiro derramado na cruz do Calvário!

5 CONCLUSÃOA estrutura musical Davídica nos mostra que tudo que tocamos (instrumentos musicais) e tudo o que cantamos deve ser direcionado ao louvor a Deus; não importa onde o façamos, estaremos diante do trono do Senhor, para agradá-Lo, e para oferecermos sacrifícios somente a Ele, e a mais ninguém. Todo o nosso serviço deve girar em torno da Sua presença! Glórias a Deus!

BIBLIOGRAFIAWITT, Marcos. O que fazemos com estes músicos? - São Paulo: W4ENDOnet Comunicação e Editora, 2003.NOLANDY, Rory. O coração do artista: construindo o caráter do artista cristão - São Paulo: Fundação Batista Central WCA/Ekklesia e W4ENDOnet Comunicação e Editora, 2002.


Marcas que o tempo não apaga(PEGADAS NA AREIA)
Publicado em 5/2/2005
MARCOS STEFANO JesusSite
O famoso poema Pegadas na areia faz 40 anos e sua autora lança livro no BrasilQuase todo mundo literalmente - já leu, ao menos uma vez, o poema Pegadas na areia. Em versos singelos, ele é uma mensagem que tem confortado e inspirado milhões de pessoas há exatos 40 anos. O relato é simples. Uma pessoa observa a trajetória de sua vida na forma de pegadas deixadas na areia. Ao lado das suas, há outro par de pegadas deixadas por Jesus Cristo, numa metáfora de que o Senhor sempre caminha ao lado daqueles que nele confiam. Em dado momento, contudo, o peregrino percebe que há apenas um par de pegadas marcadas no solo - justamente nos momentos mais difíceis de sua vida. Então, indaga ao Mestre porque o deixara sozinho nas horas de aflição. Jesus, então, responde ao seu interlocutor que só havia um rastro porque ele estava carregando-o nos próprios braços.Um dos poemas mais conhecidos de todos os tempos, Pegadas na areia é particularmente querido pelos evangélicos, que encontram ali uma síntese do Evangelho. Ele já foi reproduzido de todas as formas, em quadros, cartões, marcadores de livros, bibelôs, camisetas e uma infinidade de produtos. Inúmeras residências, escolas, escritórios e hospitais ostentam, na parede, flâmulas com o texto impresso. Normalmente considerado anônimo, o que poucos sabem é que o autor, ou melhor, autora de Pegadas na areia tem nome e sobrenome. Trata-se da canadense Margaret Fishback Powers, que, além de ser uma crente convicta, mantém um ministério internacional voltado à evangelização de crianças. Ela esteve no Brasil em julho, participando de eventos de lançamento do livro que conta a história do poema (ver seção Multimídia - Literatura nesta edição), e recebeu a reportagem de ECLÉSIA durante sua passagem por São Paulo."Muita gente pensa que Pegadas na areia é fruto apenas de minha criatividade. Porém, para mim, ele foi uma experiência bem real, composto em um momento de grandes expectativas e poucas certezas em minha vida", diz a autora. Sua proximidade com a fé e as letras vêm de longe. Desde a adolescência, quando era missionária batista e dava aulas para crianças em Quebec, em seu país, ela demonstrava talento especial para escrever. A história do poema começou quando Margaret foi para um retiro de jovens da igreja, auxiliando o então namorado Paul, um dos responsáveis pelo evento. "Era o dia de Ação de Graças de 1964 e, ao chegarmos, fui dar uma volta na praia com ele", recorda. O compromisso era recente - estavam juntos havia apenas seis semanas - e Paul acabara de pedi-la em casamento. Entretanto, o jovem casal tinha poucas esperanças de futuro. "Éramos muito diferentes um do outro. Paul tinha um passado marcado por violência e drogas. Não tínhamos perspectivas profissionais ou financeiras pela frente e nem mesmo se nossas famílias e a igreja iriam nos apoiar", conta Margaret.De volta do passeio, os dois notaram que as ondas apagaram algumas pegadas, deixando apenas um par visível. "Talvez isso seja um prenúncio de que nossos sonhos serão levados água abaixo", sugeriu ela. "Não!", protestou Paul, para, então, tomá-la em seus braços e concluir: "Teremos turbulências, mas seremos um só na caminhada. E o Senhor nos tomará assim, em seus braços, se confiarmos e tivermos fé nele". Aquelas palavras românticas ficaram marcadas no íntimo da jovem. Naquela noite, ela não conseguiu dormir e orou bastante. No dia seguinte, apresentou ao namorado não apenas sua certeza em Deus do casamento e futuro dos dois, mas o poema que, anos depois, tanto sucesso faria, ainda com o título Eu tive um sonho.Álbum de casamento - Paul fez questão de declamá-lo a todos no encerramento do retiro. Margaret não podia mesmo ter a menor noção da proporção que tomariam os versos simples que acabara de escrever. Anos depois, já casada, ela reencontraria sua obra de forma completamente inesperada. Seu marido sofreu um acidente e recuperava-se no hospital. "Eu estava na UTI, e uma enfermeira, querendo me consolar, segurou minha mão e começou a recitar o poema", conta Paul Powers, hoje um respeitado pastor batista em Vancouver, no Canadá. E as surpresas não pararam. Tempos depois, qual não foi o susto de Margaret ao se deparar na rua com um imenso outdoor que estampava os versos? "Voltei correndo para casa, toda eufórica", lembra.A partir dali, a luta foi para provar que o poema, já então conhecido como Pegadas na areia, não era anônimo. "Tínhamos mais de 200 testemunhas que o ouviram e receberam uma cópia naquele retiro. Além disso, ainda o havia escrito na abertura de nosso álbum de casamento, em 1965", explica Margaret. Tendo sua autoria reconhecida, ela tornou-se uma celebridade. Margaret não arrisca dizer como Pegadas se espalhou pelo mundo, nem em quantos lugares já chegou. Mas certamente são muitos. Apenas o livro que conta sua história, e que agora chega ao Brasil já foi publicado em outros 20 países. "É o agir de Deus", simplifica a autora, uma simpática senhora que prefere não revelar a idade. Ela já escreveu dez livros e compôs outros 16 mil poemas, a maioria com temática cristã. Alguns também são bastante conhecidos pelo público brasileiro, como Carta de um amigo, que muitas igrejas evangélicas utilizam como material evangelístico.O talento literário da poetisa também é instrumento de ação social. O casal criou e dirige a Little people Ministry Association, ministério interdenominacional que promove assistência a crianças de todo o mundo. "Agora estamos treinando jovens que trabalharão na evangelização infantil em países como Tailândia, Costa Rica, Japão e no Caribe", diz Paul Powers.Uma boa parte dos recursos do ministério vem dos direitos autorais da obra de Margaret. Além disso, seus textos são alguns dos principais recursos didáticos do Little people, usados nas aulas para crianças em milhares de escolas, hospitais e orfanatos.Naturalmente, a autora tem recebido, ao longo desses anos, inúmeros relatos de gente que associa Pegadas na areia a alguma situação de suas vidas. Geralmente, são pessoas que encontraram no poema alento em situações de dor, doença ou morte. Um dos casos que mais a emocionou foi o de um soldado americano na primeira Guerra do Golfo, entre 1990 e 1991. "Li num jornal que um fuzileiro sobreviveu inexplicavelmente ao atravessar um campo minado". O curioso é que o recruta passou pelo terreno sem saber dos artefatos enterrados, que só foram descobertos pelos rastreadores depois. Algumas minas estavam exatamente ao lado de suas pegadas. "Muita gente disse que foi pura sorte, mas o rapaz fez questão de mencionar o poema e dizer que foi Cristo que o carregou nos braços ali"; comenta Margaret.Palavras que inspiram e consolam

Uma noite eu tive um sonho. Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e, através do céu, passavam-se cenas de minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois paresde pegadas na areia; um era meu e o outro, do Senhor.Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho de minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me deveras, e perguntei, então, ao Senhor: "Senhor, tu me disseste que, uma vez que eu resolvera te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho, mais notei que, durante as maiores tribulações de meu viver, havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas em que mais necessitava de ti, tu me deixaste".O Senhor me respondeu:"Meu precioso filho. Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e de teu sofrimento: Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que eu, nos braços, te carreguei".

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